Produzida naturalmente no organismo através da exposição da pele à luz solar, a vitamina D é um nutriente essencial que o corpo humano utiliza em diversos processos vitais.
Entre eles, está a regulação da concentração de cálcio e fósforo, promovendo o crescimento e mineralização dos ossos, além de também ser um importante aliado nas funções do sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso.
Também é possível obter maiores quantidades de vitamina D através do consumo de alimentos como, por exemplo, leite, peixes e gema de ovo. No entanto, a ingestão não é suficiente para suprir as necessidades diárias da vitamina, pois o essencial é a exposição solar. Quando não suficiente, a suplementação é necessária.
Saiba sobre a relação entre vitamina D e casos graves de Covid-19.
Quando consumir a vitamina D
A suplementação é indicada quando a dosagem encontra-se abaixo dos níveis esperados para a idade ou condição clínica do paciente.
Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis do nutriente no sangue estão abaixo do normal, sendo necessário fazer exames laboratoriais para ter esta avaliação.
Desse modo, é possível medir a vitamina D através do exame de sangue, chamado de exame de hidroxivitamina D ou 25(OH)D.
O resultado do exame pode indicar se a vitamina D está em excesso ou faltando no corpo:
- Normal: superior a 20 ng/mL.
- Insuficiência: entre 12 a 20 ng/mL.
- Deficiência: inferior a 12 ng/mL.
- Um “risco” de toxicidade (excesso): maior 100 ng/mL.
Dosagem recomendada de vitamina D
A quantidade de vitamina D necessária para tratar de forma eficaz a deficiência depende, em parte, do nível do nutriente no corpo e também da capacidade de absorção do indivíduo, além da idade e fase de vida.
- Bebês: 400 unidades internacionais (UI) diariamente. Os bebês que são amamentados exclusivamente precisam de suplementos de vitamina D para atingir essa meta.
- Grávidas ou lactantes: 600 unidades internacionais (UI).
- Pessoas de 1 a 18 anos: 600 unidades internacionais (UI) diariamente.
- Adultos: os que não têm exposição solar regular e efetiva durante todo o ano, devem consumir pelo menos 600 a 800 unidades internacionais (UI) diariamente.
- Idosos (+ 70 anos): 800 unidades internacionais (UI).
Deficiência de vitamina D
A insuficiência do nutriente ocorre por conta de várias causas, incluindo a ingestão ou absorção diminuída, além da redução da exposição solar, metabolismo hepático aumentado ou síntese endógena diminuída.
Idosos, confinados em ambientes fechados, podem ter baixas concentrações do nutriente. A produção cutânea de vitamina D diminui com a idade e a ingestão é frequentemente baixa em indivíduos mais velhos.
A insuficiência de vitamina D parece ser comum entre várias outras populações, incluindo aquelas que são:
- Usuárias de medicamentos que aceleram o metabolismo da vitamina D (como a fenitoína);
- Internado em serviço médico geral;
- Possui aumento da pigmentação da pele;
- Obeso;
- Tem exposição solar efetiva limitada (devido a roupas de proteção ou uso consistente de protetores solares);
- Osteoporose;
- Má absorção, incluindo doença inflamatória intestinal e doença celíaca.
Benefícios da vitamina D
- Fortalecimento dos ossos e músculos;
- Prevenção de diabetes;
- Proteção cerebral;
- Fortalecimento dos dentes;
- Ajuda na perda de peso;
- Melhora do equilíbrio;
- Modulador do sistema imune;
- Diminui dos riscos do aparecimento de doenças de pele;
- Previne o câncer;
- Melhor controle de diabetes em diabéticos;
- Melhor controle de doenças pulmonares crônicas.
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