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Ana Gabi

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Vitamina D: para que serve, como medir e principais fontes

Produzida naturalmente no organismo através da exposição da pele à luz solar, a vitamina D é um nutriente essencial que o corpo humano utiliza em diversos processos vitais.

Entre eles, está a regulação da concentração de cálcio e fósforo, promovendo o crescimento e mineralização dos ossos, além de também ser um importante aliado nas funções do sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso.

Também é possível obter maiores quantidades de vitamina D através do consumo de alimentos como, por exemplo, leite, peixes e gema de ovo. No entanto, a ingestão não é suficiente para suprir as necessidades diárias da vitamina, pois o essencial é a exposição solar. Quando não suficiente, a suplementação é necessária.

Saiba sobre a relação entre vitamina D e casos graves de Covid-19.

Quando consumir a vitamina D

A suplementação é indicada quando a dosagem encontra-se abaixo dos níveis esperados para a idade ou condição clínica do paciente.

Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis do nutriente no sangue estão abaixo do normal, sendo necessário fazer exames laboratoriais para ter esta avaliação.

Desse modo, é possível medir a vitamina D através do exame de sangue, chamado de exame de hidroxivitamina D ou 25(OH)D.

O resultado do exame pode indicar se a vitamina D está em excesso ou faltando no corpo:

  • Normal: superior a 20 ng/mL.
  • Insuficiência: entre 12 a 20 ng/mL.
  • Deficiência: inferior a 12 ng/mL.
  • Um “risco” de toxicidade (excesso): maior 100 ng/mL.

Dosagem recomendada de vitamina D

A quantidade de vitamina D necessária para tratar de forma eficaz a deficiência depende, em parte, do nível do nutriente no corpo e também da capacidade de absorção do indivíduo, além da idade e fase de vida.

  • Bebês: 400 unidades internacionais (UI) diariamente. Os bebês que são amamentados exclusivamente precisam de suplementos de vitamina D para atingir essa meta.
  • Grávidas ou lactantes: 600 unidades internacionais (UI).
  • Pessoas de 1 a 18 anos: 600 unidades internacionais (UI) diariamente.
  • Adultos: os que não têm exposição solar regular e efetiva durante todo o ano, devem consumir pelo menos 600 a 800 unidades internacionais (UI) diariamente.
  • Idosos (+ 70 anos): 800 unidades internacionais (UI).

Deficiência de vitamina D

A insuficiência do nutriente ocorre por conta de várias causas, incluindo a ingestão ou absorção diminuída, além da redução da exposição solar, metabolismo hepático aumentado ou síntese endógena diminuída.

Idosos, confinados em ambientes fechados, podem ter baixas concentrações do nutriente. A produção cutânea de vitamina D diminui com a idade e a ingestão é frequentemente baixa em indivíduos mais velhos.

A insuficiência de vitamina D parece ser comum entre várias outras populações, incluindo aquelas que são:

  • Usuárias de medicamentos que aceleram o metabolismo da vitamina D (como a fenitoína);
  • Internado em serviço médico geral;
  • Possui aumento da pigmentação da pele;
  • Obeso;
  • Tem exposição solar efetiva limitada (devido a roupas de proteção ou uso consistente de protetores solares);
  • Osteoporose;
  • Má absorção, incluindo doença inflamatória intestinal e doença celíaca.

Benefícios da vitamina D

  • Fortalecimento dos ossos e músculos;
  • Prevenção de diabetes;
  • Proteção cerebral;
  • Fortalecimento dos dentes;
  • Ajuda na perda de peso;
  • Melhora do equilíbrio;
  • Modulador do sistema imune;
  • Diminui dos riscos do aparecimento de doenças de pele;
  • Previne o câncer;
  • Melhor controle de diabetes em diabéticos;
  • Melhor controle de doenças pulmonares crônicas.
Publicado primeiro em Fale Saúde
Posted in Medical on February 18 2022 at 04:04 AM

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